Logo de cara encontrei um texto tão doce, tão verdadeiro, que me emocionei e resolvi postá-lo aqui, avisando a dona do blog, claro.
Espero que vocês gostem, assim como eu gostei.
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“Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?”
Livro de Amós , capítulo 3, verso 3Antes do jantar, Valéria, 2 anos, apontando para si mesma, instruiu vagarosamente a avó:
-‘Vovó, eu vou sentar do lado seu…’
E continuou:
“ …e você senta do lado meu!”
A redundância foi uma graça. Totalmente permissível para a idade. Mas Valéria foi além da gracinha. Será que ela entendeu que para estar ao lado da avó na refeição, era importante que ambas quisessem estar uma ao lado da outra? É como se dissesse: “Eu quero ficar ao seu lado e gostaria que você também quisesse estar do meu lado.” Algo como troca, reciprocidade, a comum intenção.
A isso os empresários chamam de alinhamento; os políticos, convergência; os filósofos, bem comum; e os religiosos, comunhão.
Em família chamamos isso de amor. Sem amor não se caminha nem se faz planos juntos. Sem amor espontâneo, recíproco e incondicional não se chega a lugar algum, nem se divide a mesa e o pão.
Helena Beatriz Pacitti , 02/12/2009
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