segunda-feira, fevereiro 26, 2007

BORBOLETAS, AINDA



Ontem eu postei aqui um texto sobre borboletas... e logo depois me lembrei de uma música antiguinha, que também tem borboletas como tema... e que eu gosto muito!


O clipe
(meio breguinha, mas o que não era nessa época?) foi retirado do youtube, mas achei essa outra apresentação aqui:






Aí vai a letra:

BUTTERFLY ON A WHEEL
(The Mission)

Silver and gold and it´s growing cold
Autumn leaves lay as thick as thieves
Shivers down your spine chill you to the bone
´Cos the mandolin wind is the melody that turns your heart to stone
The heat of your breath carving shadow in the mist
Every angel has the wish that she´s never been kissed
A broken dream haunting in your sleep
And hiding in your smile a secret you must keep, love cuts you deep
Love breaks the wings of a butterfly on a wheel
Love breaks the wings of a butterfly on a wheel

There´s no scarlet in you, lay your veil down for me
As sure as God made wine, you can´t wrap your arms around a memory
Take warmth from me, cold autumn wind cut sharp as a knife
And in the dark for me, you´re the candle flame that flickers to life
Love breaks the wings of a butterfly on a wheel
Love breaks the wings of a butterfly on a wheel

Wise man say all is fair in love and war
There´s no right or wrong in the design of love
And I could only watch as the wind crushed your wings
Broken and torn, crushed like a flower under the snow
And like the flower in spring
Love will rise again to heal your wings
Love heals the wings of a butterfly on a wheel
Love will heal the wings of a butterfly on a wheel


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domingo, fevereiro 25, 2007

O SEGREDO DAS BORBOLETAS

Esse texto é atribuido a Mário Quintana, mas não consegui verificar se é dele mesmo. De qualquer forma, é um texto muito interessante.
E é pra você, Emily!




Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o alguém da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!


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sexta-feira, fevereiro 16, 2007

EU NÃO QUERO SER ESTÁTUA DE SAL!!!

Escrevi esse texto em junho de 2005, quase dois anos atrás.
Hoje senti vontade de colocá-lo aqui...




E conhecerão a verdade,e a verdade os libertará.” – João 8.32.
Se o Filho vos libertar, vocês de fato serão livres” – João 8.36.
Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo.” – 2 Co 5.17.
Busquem, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” – Mateus 6.33


Quando Deus decidiu destruir Sodoma e Gomorra por causa da podridão moral que ali reinava, Abraão intercedeu insistentemente com Deus e conseguiu que a família de Ló fosse salva. Duas únicas condições foram impostas: que não parassem em lugar algum da planície e que não olhassem para trás. “Mas a mulher de Ló olhou para trás e se transformou numa coluna de sal.” – Gênesis 19.26.


Fico pensando no que significa para nós, hoje, esse “olhar para trás”. Alguns pensamentos surgem.


Primeiro, que Deus, por sua infinita misericórdia, esquece os nossos erros, perdoa os nossos pecados e os lança no fundo do mar (“... e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar.” – Miquéias 7.19). Então, eu posso olhar para frente, pois não preciso ficar lembrando o que fiz de errado: se Deus me perdoou, isso foi apagado.


Segundo, quando eu penso primeiro no Reino de Deus, o coloco como minha prioridade número 1 e me dedico a ter um relacionamento íntimo com Deus (“Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno. Já não os chamo servos, ... em vez disso, eu os tenho chamado amigos...” – João 15.14,15) não preciso ficar admirando o passado, pois tenho um grande amigo a quem posso confiar o meu futuro. Deus sabe muito melhor do que eu o que é melhor para mim e conhece todas as minhas necessidades. E vai suprir a cada uma delas de acordo com a Sua vontade, no tempo certo, nem um minuto a mais, nem um minuto a menos.


Por último, eu não preciso do passado ou das coisas que tive ou vivi no passado, se hoje eu tenho a minha vida nas mãos de Deus. Não quero pedir “Restitui (sic), eu quero de volta o que é meu!” porque quando aceitei a Cristo, tudo se fez novo: eu não preciso das coisas antigas! Eu não preciso continuar clamando por liberdade, se acredito que o sacrifício de Jesus é suficiente para me libertar.


Não, eu não quero ficar olhando para trás, como se lá fosse encontrar algo melhor do que o que Deus tem para o meu presente e para o meu futuro. Eu não quero ser uma estátua de sal!


Marcia Carvalho



quinta-feira, fevereiro 08, 2007

CENA DE CINEMA


Cena de Cinema; cena de filme de horror.
Não, não escrevi errado. Não é filme de terror. É filme de horror, mesmo.

Hoje, logo cedo, como faço todo dia, liguei o computador e vim dar uma checada nas noticias do jornal. O que eu vi me deixou sem saber o que pensar, como se alguma coisa em mim tivesse sido desligada.

João, um menino de seis anos, foi arrastado por bandidos que roubaram o carro onde ele estava por seis quilômetros. Os outros ocupantes, a mãe e a irmã de João, conseguiram sair do carro, mas João, não.

João ficou pendurado pelo cinto de segurança e os bandidos arrancaram com o carro. Percorreram quatro bairros, rodaram por dez minutos.

Eles sabiam que o menino estava lá. Andavam em zig-zag; será que queriam se ver logo livres da carga?

Quando chegaram a uma rua sem saída, abandonaram o carro e o pequeno corpo sem vida. E fugiram por uma estreita escadaria.

Eu fiquei sem palavras. Sem pensamentos.
Agora, algumas coisas me passam pela mente. Pela minha mente de mãe. E não consigo imaginar a dor daquelas mulheres. Não consigo porque parece que o cérebro me bloqueia as imagens. Porque quando a gente tem filho, a gente tende a ver no filho da gente o sofrimento dos filhos dos outros. E eu não consigo, não quero, não posso imaginar minha filha naquela situação. Naquele filme de horror.

Sempre odiei esse tipo de filme. Não vi nenhum deles. “O massacre da serra elétrica”, “Sexta feira 13”, “Jogos mortais”... não vi, não quero ver, não quero que me contem. São horríveis, mas, são apenas ficção. Ficção de horror, mas ficção.

A história de João não foi ficção.
Não foi:
tomada 1 - João tenta se livrar do cinto; a mãe se desespera porque não consegue; a irmã chora; João cai e fica pendurado... corta! (João se levanta e é substituído por um boneco igualzinho a ele)
tomada 2 - os bandidos arrancam com o carro e joão-boneco é arrastado enquanto bate com a cabeça e o corpinho na rua; pequenos pedaços de joão-boneco se esparramam no chão; uma trilha de sangue marca o caminho enquanto o carro se afasta...

Não, a história de João não foi ficção. João não era um boneco. João era um menino, como tantos outros por aí.

Deus tenha misericórdia da família de João.
Deus tenha misericórdia dos rapazes que colocaram um “the end” na história de João.
Deus tenha misericórdia de todos nós, que assistimos a tudo isso como quem vê um filme, um filme de horror, dando graças por não ter acontecido com um dos nossos meninos.


Marcia
(ainda sem palavras e com pensamentos bloqueados)

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