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terça-feira, maio 08, 2007

DE FLECHA A ARCO

Mais um dia das mães chegando... Há 11 anos eu deixei de ser apenas filha para ser também mãe...

Hoje reli esse texto do Gibran Kalin Gibran, que eu citei no meu discurso de formatura do que já foi chamado "2º grau" e hoje se chama ensino médio.

É diferente lê-lo pelo ângulo do arco, quando antes eu tinha o ângulo da flecha.

Sou arco há 11 anos... aprendi muito nesse tempo... e como ainda tenho que aprender!

Bem... o texto está aí...








OS FILHOS
GIBRAN KALIL GIBRAN

Vossos filhos não são vossos filhos: são os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.

Vêm através de vós, mas não de vós, e embora vivam convosco, não vos pertencem.

Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos, porque eles têm seus próprios pensamentos.

Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas; pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.

Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós, porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.

Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.

O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força, para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.

Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria: pois assim como ele ama a flecha que voa, ama também o arco que permanece estável.



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sábado, abril 29, 2006

DEZ ANOS DE MEL

Tento recordar o que aconteceu em 1996 no mundo... Não dá... Só me lembro de um fato, acontecido em abril, aqui no Brasil: a morte dos integrantes da banda Mamonas Assassinas. Melhor procurar no Google... E vejo que outras coisas aconteceram: as meninas do vôlei de praia ganham o primeiro ouro olímpico (agosto)... morre Renato Russo, poeta da minha geração (outubro)... Mas a pesquisa se perde em meio a tantas coisas sem importância... desisto.

Mas 1996 vai ser sempre um ano inesquecível... no dia 20 de abril, nasceu a Melissa, a minha Mel!

Não dá pra descrever a sensação de carregar uma vida dentro da barriga, de parir (parir sim... quis parto normal), de amamentar a cria!

Não dá pra definir o que se sente quando aqueles olhinhos brilhantes olham pros nossos olhos!

Deus me deu a benção de ser mãe da Mel... Mel é bravinha, teimosa, quer ser dona do próprio nariz... Mas também é doce, carinhosa, inteligente...

Semana passada ela fez dez anos! Como passou rápido! Aquele bebê fofo e risonho é agora uma “pré-adolescente”... Meu bebê cresceu! Ela escolheu o tema da festa: Nárnia, baseada na crônica “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa”, de C.S. Lewis, uma fábula sobre o cristianismo, escrita há mais de 50 anos!

Pra finalizar, coloco aqui a letra de uma música que foi feita pra ela pelo Junior, nosso amigo poeta:

Canção para Mel

M enina linda, que me faz feliz
E ncanto que se mostra em seu carinho
L ivre quer se dona do nariz
I nsiste em traçar bem o seu caminho
S eu nome é puro e doce como o mel
S orriso que encanta a quem olhar
A o encontrar caneta e papel
C riando estórias pra nos alegrar
A migos que serão sempre bem-vindos
R ocamboles, Brigadeiros e quem mais vier
V erão surgir nos olhos da menina doces raios de mulher
A mor tão puro um beijo vem mostrar
L ançando-se ao pescoço num abraço
H á vida em seus olhos, seu falar
O nde encontro amor ganhando espaço...


A minha oração é que Deus me dê sabedoria pra cuidar da Melissa... e que ela cresça como Jesus cresceu: em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e as pessoas.
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