quinta-feira, abril 27, 2006
FANTASIA
(28/dez/2005)
Na casa, as vozes altas se misturam com a som que vem da tv. Já é noite.
Entro no meu quarto, olho pela janela... Que saudade de ver o mar pela janela!
Fecho os olhos. E sou transportada para um outro lugar. Lugar azul, cheiro de flor, silêncio. Minha alma descansa... Paz!
Um barulho me traz de volta... O mesmo quarto, a mesma janela sem mar, vozes na casa.
Visto minha fantasia de forte e saio. Criança frágil, vejo como é simples vestir a fantasia. E sofro. Sofro porque queria ser vista como sou, sem a fantasia... frágil, querendo colo, precisando de carinho.
Respiro fundo, sigo em frente...
Hoje não... quem sabe outro dia me mostro como sou? Frágil, querendo colo, precisando de carinho... feliz, por não precisar da fantasia!
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