Eu acredito em milagres.
Sei que Deus pode agir de uma forma que ninguém tenha dúvidas de que um milagre aconteceu.
Sei que Ele também pode fazer milagres menos óbvios, mas que nem por isso deixam de ser milagres.
E sei que muitas vezes, outras pessoas são usadas como instrumentos de um milagre.
Já pedi a Deus milagres. E fui atendida em alguns. E não fui atendida em outros.
Lembro de algumas situações que só mesmo a intervenção de Deus poderia ter causado tal resultado.
Mas também sei que muitas vezes o milagre que pedimos não vem; pelo menos, não com a cara que a gente imaginava.
Hoje eu preciso de um milagre. Um? Talvez mais do que um.
E bem na hora em que eu estava pensando nisso, entro numa comunidade do Orkut e vejo um tópico onde uma mãe pede um milagre para sua filhinha, que foi diagnosticada com uma doença grave. Me senti tão pequena! Tão egoísta! Eu não tava pedindo um milagre para outra pessoa, mas para mim mesma.
Na mesma comunidade, em outro tópico, a discussão era sobre fé. E lá estava de novo o tema “milagre”. Dessa vez, a última pessoa que escreveu falou que acredita sim em milagres e cita alguns que aconteceram com ela. E diz que Deus tem um milagre esperando para quem acredita, para quem precisa, para quem pede.
Eu concordo, principalmente porque ele não diz que Deus tem um milagre para quem acredita e pede. E sim, que Deus tem milagre para quem acredita, que Deus tem um milagre para quem precisa, Deus tem um milagre para quem pede. E eu acho que quem acredita, nem sempre pede. E que quem precisa, nem sempre pede. E que quem pede, nem sempre acredita.
Mas o que eu sei é que Deus sabe quem eu sou e conhece meu coração. E isso me lembra aquela história contada no capítulo 9 do evangelho de Marcos, onde Jesus realiza a cura de menino e diz ao pai do menino que tudo é possível ao que crê. E a resposta do homem a Jesus foi: “Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.”
Hoje eu me vejo assim... como aquele homem, clamando por um milagre e repetindo a mesma frase daquele homem...
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